Poesia - A floricultura

As  flores na floricultura, 

Se saldam com harmonia...

Se abraçam e se beijam

Ao longo do dia.

Cada uma é mais bela,

Tem as azuis, as avermelhadas,

As violetas, as amarelas,

As  brancas e as rosadas...

Tem cravo, tem rosa,

E claro, as margaridas,

Girassóis amarelinhos,

Alegrando as nossa vidas

Elas ficam ansiosas 

Esperando um raio solar,

Regador cheio de água

Para a elas vir banhar!

Até que a noite chega...

Assim bem de mansinho,

E o que as flores fazem?

Dormem devagarinho...

Por que até as flores dormem?

Para no outro dia acordar, 

E na mesma alegria

Poderem o dia desfrutar...

Lá são bem tratadas,

E admiradas ainda por cima,

Desculpe, é hora de acabar o poema,

Porque também acabou a rima!

Ana Claudia Brito 

Poesia - Vovó Vânia

Vovó Vânia vive
que é uma beleza,
canta, dança
e ama a natureza

Faz natação, pula corda,
anda de lambreta...
e, trabalha sempre
com sua maleta.

É que ela é professora
e ama a arte de ensinar,
mais sempre arranja tempo
para a vida aproveitar

Toca cavaquinho,
manda bem no violão,
adora tocar flauta,
ufa! Aja coração!

Vovó Vânia,
sorri a toa;
é sempre alegre
e fica numa boa.

Ela faz pinturas,
vai a praia com frequência
joga vídeo game,
e cuida da aparência!

sabe de cor o passo "Doble",
se remexe toda no forró,
não a desafie na lambada...
e não é que ela tem um fôlego que só?!

Vovó Vânia cozinha...
cozinha que só ela,
tortas, biscoitos, farofa, lentilhas,
e brigadeiro de panela!

Faz tricô, e crochê,
ninguém reclama da sua costura,
com linha faz de tudo, vacas,casas, janelas,
que ficam uma belezura!

Se acha que exagerei,
exagerei coisa nenhuma...
pois ela é assim,
nem parece que é só uma!

Agora vou lhe pedir,
se divirta mais um tantinho...
porque, afinal... de vovó Vânia
todo mundo tem um pouquinho!!


Ana Claudia Brito